sábado, 7 de julho de 2012

Natalia e o Servo da Morte


Natalia e o Servo da Morte

Natalia era uma menina de cabelos compridos e ruivos, tinha olhos verdes, nem alta nem baixa, era uma menina normal e educada, tinha 11 anos e fazia tudo o que pedissem, tem um irmão mais velho de 18 anos chamado Boris, Boris tinha cabelos pretos, olhos verdes, era um rapaz moreno, forte e alto.
         Natalia desde seus sete anos era assombrada por um espírito maligno que somente aparecia quando a luz de seu quarto estava apagada, na luz acesa o espírito não se mexe nem é visto. Sabendo isso seu irmão resolveu ajudar Natalia com o seu medo, então todo dia de noite ele tentava apagar a luz e Natalia acordava desesperadamente pedindo que a luz fosse novamente acendida e foi indo dia após dia e nada da Natalia perder seu medo.
          Certo dia, Boris teve insônia e resolveu ir ao quarto de Natalia, percebendo que ela já estava adormecida, apagou a luz e saiu do seu quarto, devagar e em silencio, ao passar pela porta sentiu um calafrio imenso no seu corpo percebendo que não havia nada ao alcance de seus olhos, foi embora.
         De manhã, Boris foi acordar Natalia, ao olhar diretamente nos olhos de Natalia que já fora devorado pelos filhotes do coveiro, seus pulmões se enchiam e esvaziavam rapidamente, varias vozes sussurravam em seus ouvidos, percebeu que eram vozes de mortos, a voz mais alta era a de sua irmã, fazia pedidos sangrentos e horrorosos, seu coração batia mais rápido, quando desesperadamente ele acordou e certificou de que foi tudo um pesadelo, levantou e caminhou lentamente em direção ao quarto de sua irmã para certificar- se que ela estava bem, antes de puxar o cobertor do rosto de Natalia, percebeu que as paredes estavam rachadas, escutou passos lentos e pesados andando pela sua casa, os passos ficavam cada vez mais forte, quando foi retirar o cobertor de sua irmã, percebeu que estava todo molhado de sangue, mãos de mortos saiam das paredes rachadas e tentavam agarrá-lo, quando ouviu uma rouca e assustadora voz sussurrando em seu ouvido:
Muito bem garoto, muito bem, agora é eu quem vou apagar a luz pra ninguém jamais acender.
Neste exato momento um apagão tomou conta da cidade, Boris teve um desmaio, então possuidamente ele recitou as seguintes palavras:
- Aqui jaz Boris cujo desejo foi ajudar sua irmã se livrar de seu medo espiritual, mas não obedeceu vosso de que não fizesse isto, então minha alma está condenada para servir o espírito que serve a morte, vagueando por esses  corredores e assombrando esses quartos, com sua vontade assassina de se alimentar de sangue inocente e o desespero de horrores.

FIM
Ass: Pedrinho Campos
Editora: TNT
Data: 04/01/12

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