sábado, 3 de novembro de 2012

O Palhaço


         Rachel era uma babá, que adorava trabalhar com crianças, tinha 21 anos, cabelos ruivos e olhos azuis.
         Certo dia, Rachel foi chamada para cuidar de dois irmãos, um menino e uma menina, quietos tímidos e calmos, tinham cabelos escuro como uma madrugada, sem luar, seus pais iam para um restaurante em uma conversa de negócios, e eles iam ficar em casa dormindo. Ao chegar na casa, um sobrado antigo, com a sacada na janela da sala, com vista para rua. Ao entrar, Rachel percebeu que as crianças já estavam dormindo, deu adeus aos pais, das crianças e foi assistir um pouco de TV, após alguns instantes uma das crianças aparece e se queixa de não consegue dormir:
- Tia, ele fica se mexendo, às vezes balança a nossa cama e não nos deixa dormir – Falou a garotinha esfregando os olhos de sono.
- Ele quem Caroline? Seu irmão? – Perguntou a baba intrigada
- Não, o palhaço. – Rachel subiu para entender melhor a historia e viu um boneco grande de um palhaço parado e apoiado na estante do quarto, o boneco tinha um tamanho real, se parecia claramente com um palhaço, nariz falso e vermelho, com o sorriso realmente assustador na cara.
- Vá dormir, é apenas um boneco, não ira fazer mal a você ou ao seu irmão, boa noite. – Rachel-lhe deu um beijo na bochecha e voltou para a sua TV.
         Derrepente, Rachel ouviu um estouro, acompanhado de dois gritos, voou para o quarto das crianças, ao chegar perguntou o que aconteceu:
- Ele estourou um balão, não quer nos deixar dormir. – Rachel olhou atentamente ao palhaço, ele estava em uma posição diferente da antiga, olhou ao chão e viu pedaços de bexigas rasgados e espalhados. Rachel achava que isto era só uma brincadeira de mau gosto, saiu do quarto e assim que saiu, a porta se fechou rapidamente.
- Devia ter ouvido essas almas inocentes, que agora me alimentarão, diga adeus à baba Caroline, eu irei cuidar de vocês agora.
         Rachel bateu com força na porta enquanto ouvia as crianças gritando, resolveu ir para a sala e ligar para a policia discava e ninguém atendia, foi ai que ela percebeu que as crianças não estavam mais gritando, pegou uma faca na cozinha e conseguiu abrir a porta, o quarto estava vazio, não tinha nada, nem as crianças nem o palhaço, estava la dentro, resolveu descer as escadas e procurar o monstro e as crianças, procurou em todo lugar, mas não achou, quando ouviu seu celular tocando, eram os pais das crianças:
- Alo
- Como vocês deixam aquele boneco de palhaço no quarto das crianças?!
- Boneco? Nos não temos nenhum boneco de palhaço
- Rachel ficou sem palavras.
- Ahhh, o silencio, é o medo se destacando, pode ser um amigo, ou será um inimigo? – Rachel olhou ao seu redor e não havia ninguém, embora ela tenha ouvido uma voz profunda e grossa.
- Medo do escuro Rachel, embora eu sei que estou sozinho, constantemente percebo que não estou sozinho, porque será? Será que estou realmente sozinho?
- Rachel olhou para traz e viu uma figura branca com bolinhas coloridas, uma cabeça completamente maquiada com um grande sorriso no rosto
- Ou será que tem mais alguém conosco? –Rachel caiu para trás e derrepente estava acorrentada no meio do escuro, quando uma luz iluminou um único ponto.
- Atenção senhoras e senhores hoje se apresentaram duas crianças para participar do show, Caroline e seu irmão Lucio. - As duas crianças despencaram do teto, a baba tentou se soltar, mas não conseguiu
- Nosso numero de abertura será um numero perigoso crianças, não tentem isso em casa, nossa pequena Caroline tentara escapar da morte, ela ficara em um caixa de metal enquanto eu irei plantar dinamites dentro dela. – Após organizar tudo o palhaço colocou milhares de dinamites, algumas ficaram na boca da menina. –Estão todas prontos? Sim? Então Cabum!!! – A Caixa Explodiu em milhões de pedaços e sangue, o palhaço correu em direção a Rachel
- Mas que pena, ela não escapou, será que ela tinha um coração doce? Vamos ver. - O palhaço pegou o coração e o comeu.
- Tão doce quanto o da minha mãe, mas o nosso publico também tem que ganhar algum presentinho, tome fique com o cérebro, agora para o nosso ultimo numero da noite, o pequeno Lucio ira ter que se equilibrar em uma corda, enquanto ele é atacado por milhares de morcegos, se ele cair ira direto para a nossa piscina que comece o show – O palhaço se sentou do lado de Rachel e gritou em seu ouvido: - Atenção senhoras e senhores, tivemos uma mudança de ultima hora se o jovem Lucio cair ele ira ser eletrocutado pelas enguias que irão nadar livremente. Rachel tentou bater no palhaço e se levantar mas não conseguiu
- Tão estimulante não é? Mas que pena ele caiu, você gostaria de ser minha voluntaria? Que legal Vamos Fazer um numero assim – Neste exato momento se viu preste a ser enforcada – Que pena não deu tempo de explicar bom enfim vamos logo com isso você só tem uma chance se não acertar a palavra você será enforcada.
- O que?
- Que pena, não era essa – O palhaço puxou a alavanca e correu em direção ao corpo atenção platéia adorável, vocês deviam se divertir, vocês quase não ficam felizes vocês deviam sorrir mais, e aquele que estiver lendo este conto eu quero que saiba, a cada sorriso que vocês apagam eu estarei la, a cada expressão negativa eu estarei la, pois eu sou a favor do sorriso, afinal eu sou “feliz como um palhaço”


Fim
Ass: Pedrinho
Editora: TNT
Data: 03/11/12

domingo, 8 de julho de 2012

Black Pearl. A Casa Assassina


Black Pearl A Casa Assassina
Avenida Fairmount, 1820
         Caroline e sua mãe bilionária tinham acabado de se mudar para uma mansão grande e bonita, na Avenida Fairmount n° 2027.
         Caroline era uma menina de 11 anos, cabelos escuros e olhos castanhos, sua mãe Keli, uma mulher de 32 anos, viúva e dedicada à filha. Caroline era uma menina curiosa de imaginação fértil adorava ir para casas que estão à venda ou abandonadas, para explorá-las.
         Após a mudança, Caroline foi explorar a casa, conforme seus passos avançavam, Caroline ouvia um chamado pelo seu nome, que ia aumentando, aumentando, aumentando, quando derrepente Caroline se assusta com um menino, com o uma corda em seu pescoço, seu rosto estava azul e esquelético, seu corpo tremendo de medo sua boca se mexia, mas as palavras não saiam seu corpo se mexia como se não houvesse obstáculos que o impediam de andar, Caroline avançava contra o menino que recuava como se estivesse fugindo de uma gangue de bandidos armados.
         - Quem é você - Perguntava Caroline.
Até que do nada aparece um facão na garganta do menino, Caroline desmaia e bate com a cabeça em uma pedra.
         Caroline acorda e se encontra em um quarto que nunca estivera antes, ainda assustada com a imagem que vira no corredor, grita pelo chamado de sua mãe, após alguns minutos de espera, sua mãe parece no quarto misterioso e abraça a filha.
- Onde estamos mamãe? – Pergunta Caroline assustada.
- Estamos no seu quarto, o que aconteceu? Você ficou desmaiada por quase 18 horas.
- Eu não me lembro direito, eu fui explorar a casa, mas ai eu achei o menino e...
-Que menino? Esta casa esta isolada faz muitos anos não tem mais ninguém além de nos duas, é melhor você me contar a verdade mocinha! O que aconteceu? – Pergunta sua mãe nervosa.
- Nada, eu apenas tropecei. - Afirmou Caroline.
         - Quando sua mãe foi embora, Caroline encontra uma pagina de um jornal de 1800:
        O arquiteto John Haviland, planeja construir uma mansão, do tamanho de uma penitenciária com vários quartos e andares.
        Em 1814, a casa foi finalmente finita, porem, houve uma quantidade muito grande de mortes com a construção da casa, morreram até mesmo crianças que passaram pela construção, alguns morreram de causas que ninguém descobriu quais foram outros morreram acidentalmente com os aparelhos construtivos e outros já foram encontrados mortos, por este motivo eles batizaram a casa de Black Pearl,
        Muitos moradores têm medo de entrarem na casa, pois todos que moram, construíram, reformaram ou tiveram qualquer contato com a casa, soltam gritos de pânico e medo a noite e de dia acordam após um desmaio e no fim, todos morrem, alguns dizem ter vistos aparições fantasmagóricas antes de desmaiar.
Caroline assustada e curiosa pensa:
- Quem será que deixou a carta aqui? – Quando derrepente ouve-se o grito de sua mãe, Caroline corre em direção ao lugar, quando encontra o corpo de sua mãe caído no chão, ao lado havia um bilhete dizendo:
Leia se for capaz. Embaixo da escrita, havia uma seta apontando para a boca da sua mãe, Caroline estava chorando de tristeza, queria saber o que aconteceu, fechou os olhos e pegou o que estava na boca de sua mãe, achou um perola preta e um bilhete escrito: você é a próxima.
         Caroline corre para as ruas gritando por socorro, mas as portas se trancaram, os quartos ficaram menores e iguais, com grades nas portas, uma cresceu em cada quarto, os andares foram ficando iguais, Caroline subiu ao ultimo andar, no qual só havia uma sala, no qual havia uma cadeira e um jornal dizendo:
Pearl Black não é digna de ser chamada de moradia, apartir de agora, ela será chamada de: Penitenciaria Eastern State.
Caroline começa a se sentir tonta e cansada, sua horrorosa loucura havia ultrapassado do limite, sentiu um forte empurrão em seus ombros, que há faz cair na cadeira elétrica. Derrepente a cadeira prendeu Caroline, Caroline olhou para a alavanca e viu o menino que tinha visto antes.
- Eu disse: você é a próxima – Disse o menino, então rapidamente o menino puxou a alavanca que ativava a cadeira elétrica, Caroline gritava com desespero pedindo para que o menino desligasse a cadeira elétrica, mas o menino jogou uma perola preta na boca da garota e disse um dia, você atormentará historias do mundo criminal como: Willie Sutton e Al Capone.

Fim
Ass. Pedro
Editora. TNT
Data. 04/07/12

Onissassa


Onissassa
Sharon é uma inocente e adorável estudante de sete anos que gostava muito de bichinhos de pelúcias, Sharon tinha cabelos curtos, escuros e brilhantes como uma noite a luz do luar, tinha olhos verde com uma selva tinha um irmãozinho de três anos chamado Fred, que como a irmã, tinha cabelos escuros e olhos verdes
Em um belo dia, quando as abelhas trabalhavam, passarinhos cantavam e o Sol brilhava, uma folha de sua mochila de escola voou e ela então foi atrás, à folha foi parar justo numa casa, que seus amigos contavam ser mal assombrada, um pouco aterrorizada ela gritou:
- Ola! - gritou Sharon, e ninguém saiu, resolveu bater na porta, ao bater, viu que a porta estava aberta, felizmente ela achou o dever de casa em cima de uma caixa velha e vermelha, preso na caixa, havia um papelzinho escrito: Onissassa.
– O que será isso?- É claro que sua curiosidade levou – a abrir a caixa que estava sobre um símbolo budista, mas Sharon não sabia nada sobre coisas, então com uma faca que estava no chão, ela conseguiu abrir a caixa, e viu que avia um ursinho marrom, olhos cinzentos como de uma nuvem de tempestade. Sharon achou uma graça o ursinho e pegou pra si, mas pensou:
 -Estranho, o que uma faca amolada recentemente estaria fazendo aqui? E quem a amolou? –Mas ignorou tal mistério.
Em uma noite escura, seus pais foram ao cinema e deixou Sharon cuidando de seu irmãozinho Fred, Sharon resolveu mostrar a seu irmãozinho o ursinho que resolveu chamá-lo de Onissassa (que é o que estava escrito na caixa), ao ver Onissassa, Fred teve um ataque de pânico, ele começou a chorar, chorar e chorar, Sharon rapidamente escondeu Onissassa e tentou tranquilizar seu irmão com uma canção, felizmente teve sucesso, Sharon ficou assustada, foi nesse momento que ouviu uma doce, delicada e tenebrosa voz dizendo:- Onissassa, arma nas costa, portador inocente, morte de um indefeso, ultima bala, suicídio. Sharon pulou do sofá gritando, ao prestar atenção viu que foi seu irmão quem falou, assustada Sharon resolveu por seu irmão no berço, deu lhe um beijo na cabeça com muito medo de seu ditado, foi dormir, um pouco assustada com o seu irmão, quando derrepente Sharon ouve um barulho no andar de baixo de sua casa e resolve descer para ver se seus pais haviam chegado, porem não avistou nada de diferente, nem mesmo os seus pais haviam chegado, voltou para sua cama, com um copo d’água, ao voltar para seu quarto, viu no sofá seus pais com um buraco em suas cabeças, Sharon entrou em pânico e começou a gritar, mas percebe que o som não esta se propagando, desesperadamente ela acorda, vendo que isso não passou de um sonho, foi abraçar seu ursinho, quando percebeu que tinha um revolver amarrado nas costas de Onissassa, jogou o brinquedo no chão, ele se levantou tirando a arma de suas costas e apontando a Sharon, imediatamente ela teve um desmaio vendo uma cena se passar diante de seus olhos, o antigo portador de Onissassa era um fugitivo inocente que era julgado por assassinatos feito pelo ursinho e as impressões digitais eram passadas para as armas de Onissassa, quando imediatamente ela acordou com um barulho de um tiro, um choro, após o choro, outro tiro e um bater de porta violento, um silencio mortal toma conta da casa, Sharon se levanta e vai atrás do quarto de seu irmão, ouvindo passos do demônio vagueando por sua grande casa, assustada Sharon pega seu irmão para levá-lo para fora de casa quando viu que pelas suas costas saia gotas de sangue, irritada com a morte de seu irmão recitou segurando a arma de Onissassa apontada para porta às seguintes palavras:- vos duos offa, unum crus ad obmutescere gradus et aliud in caput ad obmutescere mortis.  Quando Onissassa apareceu, levou dois tiros um na cabeça e outro no pé, restou apenas uma bala que Sharon usou para cometer seu suicídio, pois sabia que Onissassa não a deixaria em paz afinal seu verdadeiro nome era Assassino.

Fim
Ass: Pedro Dias
Editora: TNT
Data 25/02/12

sábado, 7 de julho de 2012

Mal Ela Sabia Que...


Mal Ela Sabia Que...
Kate era uma mulher de 37 anos, tinha cabelos belos e lisos, uma mulher inocente, sem maldade nem vingança no seu coração, casada com Jack de 40 anos forte e barbado, cabelos escuros e costeletas que chamavam bastante atenção. Eles viviam numa casa grande e bela, nos fundos havia uma casa de hospedes no qual Jack sempre pedia para que Kate nunca entrasse.
         Jack saia para trabalhar 07h00min e voltava as 23h30min e nisso Kate começava a se sentir abandonada,  as vezes ia a sua biblioteca particular e lia algum livro, outras vezes ficava admirando a coleção de Espadas de Osíris de Jack, tinha grandes, pequenas, onduladas, enfim eram todas raras e estranhas, um dia enquanto Jack estava fora ela viu no noticiário:
- Atenção e mais uma vez ataca Jack o estripador. Mais uma vitima fora esfaqueada com as suas estranhas facas, quem souber de qualquer informação, que nos avise sobre este assassino das costeletas.
         Kate ficou assustada e foi ler um livro que falava sobre o assunto
- Mas é claro ele sai cedo mata as pessoas e volta sem as facas, por isso ele nunca trás as suas facas de volta do trabalho e hoje ele disse que iria voltar mais cedo, porque ele tinha uma surpresa para mim. Acho que também tenho!
- Disse ela com firmeza.
16h30min Jack estava vindo mais cedo do trabalho
- Querida cheguei; tenho uma surpresa para você.
- Disse Jack.
- Eu também tenho uma surpresa para você.
 - Disse ela com uma faca nas suas costas
- Esta bem, mas deixe eu te mostrar a minha primeiro.
- Disse Jack. - Nesse exato momento Kate pegou a faca e a enfiou na testa de seu marido
­­­- Te vejo no inferno seu nojento desprezível. - Então Kate criou coragem e ligou para a policia, enquanto a policia não chegava, ela resolveu ver a “surpresa” de Jack, quando abriu a porta, lá estava coelhos, esquilos e outros animaisinhos, com as facas que ele nunca trazia de volta estava, escrito: “eu te am... não tinha acabado ainda, mas iria estar escrito: “eu te amo” e neste momento, a policia chegou e a prendeu. Quando ela descobre que mal ela sabia que ela tinha sido isolada por tanto tempo, que sua loucura tinha chegado ao Maximo e tudo o que ela pensou, não passava de alucinações e vertigens.

Fim
Ass. Pedrinho Campos
Editora. TNT
Data. 06/02/12

Natalia e o Servo da Morte


Natalia e o Servo da Morte

Natalia era uma menina de cabelos compridos e ruivos, tinha olhos verdes, nem alta nem baixa, era uma menina normal e educada, tinha 11 anos e fazia tudo o que pedissem, tem um irmão mais velho de 18 anos chamado Boris, Boris tinha cabelos pretos, olhos verdes, era um rapaz moreno, forte e alto.
         Natalia desde seus sete anos era assombrada por um espírito maligno que somente aparecia quando a luz de seu quarto estava apagada, na luz acesa o espírito não se mexe nem é visto. Sabendo isso seu irmão resolveu ajudar Natalia com o seu medo, então todo dia de noite ele tentava apagar a luz e Natalia acordava desesperadamente pedindo que a luz fosse novamente acendida e foi indo dia após dia e nada da Natalia perder seu medo.
          Certo dia, Boris teve insônia e resolveu ir ao quarto de Natalia, percebendo que ela já estava adormecida, apagou a luz e saiu do seu quarto, devagar e em silencio, ao passar pela porta sentiu um calafrio imenso no seu corpo percebendo que não havia nada ao alcance de seus olhos, foi embora.
         De manhã, Boris foi acordar Natalia, ao olhar diretamente nos olhos de Natalia que já fora devorado pelos filhotes do coveiro, seus pulmões se enchiam e esvaziavam rapidamente, varias vozes sussurravam em seus ouvidos, percebeu que eram vozes de mortos, a voz mais alta era a de sua irmã, fazia pedidos sangrentos e horrorosos, seu coração batia mais rápido, quando desesperadamente ele acordou e certificou de que foi tudo um pesadelo, levantou e caminhou lentamente em direção ao quarto de sua irmã para certificar- se que ela estava bem, antes de puxar o cobertor do rosto de Natalia, percebeu que as paredes estavam rachadas, escutou passos lentos e pesados andando pela sua casa, os passos ficavam cada vez mais forte, quando foi retirar o cobertor de sua irmã, percebeu que estava todo molhado de sangue, mãos de mortos saiam das paredes rachadas e tentavam agarrá-lo, quando ouviu uma rouca e assustadora voz sussurrando em seu ouvido:
Muito bem garoto, muito bem, agora é eu quem vou apagar a luz pra ninguém jamais acender.
Neste exato momento um apagão tomou conta da cidade, Boris teve um desmaio, então possuidamente ele recitou as seguintes palavras:
- Aqui jaz Boris cujo desejo foi ajudar sua irmã se livrar de seu medo espiritual, mas não obedeceu vosso de que não fizesse isto, então minha alma está condenada para servir o espírito que serve a morte, vagueando por esses  corredores e assombrando esses quartos, com sua vontade assassina de se alimentar de sangue inocente e o desespero de horrores.

FIM
Ass: Pedrinho Campos
Editora: TNT
Data: 04/01/12